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De volta pra casa
>O prefeito José de Abreu Bianco parabenizou a iniciativa do Poder Judiciário (Da Redação) A mobilização nacional promovida pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em parceria com os Juizados da Infância e Juventude para regularizar a situação de crianças e adolescentes acolhidos, teve resultados positivos no Abrigo Municipal de Ji-Paraná. O trabalho, iniciado na última segunda-feira (26), tornou possível o retorno ao convívio dos familiares, de oito das 27 crianças que estavam abrigadas. A magistrada da Infância e Juventude em Ji-Paraná, a juíza Ana Valéria de Queiroz Santiago Zipparro, disse que essa audiência reavaliaram a situação de acolhimento institucional de cada criança e adolescente, facilitando assim as adoções e regularizações de guardas. Além da juíza, participaram da ação o promotor de Justiça da Infância e Juventude, Fernando Rey; a defensora pública Vanilda Contreiras, secretários municipais de saúde e assistência social e o procurador do município, Armando Reigota Filho. Atualmente, 27 crianças vivem no Abrigo Municipal de Ji-Paraná. Nas 13 audiências realizadas, foi possível a regularização e o retorno aos lares de oito crianças e adolescentes. Em outros casos, no entanto, caberá ação de destituição de pátrio poder, ou seja, os pais podem perder o direito de guarda que têm sobre os filhos. Desta forma, futuramente, essas crianças serão colocadas para adoção. De acordo com a juíza, a ação teve êxito, pois alcançou soluções para muitas demandas no abrigo. Por outro lado, a experiência, que contou com a presença de profissionais do Núcleo de Apoio Psicossocial do Fórum de Ji-Paraná, serviu para apressar a inclusão de um profissional de psicologia na equipe de trabalho do abrigo. Essa medida pode agilizar ainda mais o retorno das crianças abrigadas para seus lares. CASO INUSITADO - Um adolescente, que desde de 2004 encontrava-se no abrigo, foi adotado provisoriamente, por decisão da juíza. O inusitado do caso é que ele foi acolhido novamente pelos próprios pais, que haviam perdido o pátrio poder. Com a guarda provisória, os pais serão agora acompanhados e avaliados por meio de relatórios sociais pelo Núcleo Psicossocial do Judiciário na comarca. Posteriormente, dentro do que prevê a lei, o jovem de 13 anos pode ser adotado definitivamente pelos próprios pais. A Defensoria Pública vai dar assistência para a regularização pública da situação da família. Bianco parabeniza ação do Judiciário (Da Redação) O Prefeito de Ji-Paraná, José de Abreu Bianco (DEM), parabenizou a iniciativa do Poder Judiciário e agradece a Ana Valéria de Queiroz Santiago Zipparro pelo empenho no desenvolvimento do Plano Mater em Ji-Paraná. Bianco enalteceu a ação realizada pelo Juizado de Infância e da Juventude de Ji-Paraná que resultou no retorno dos oito jovens a seus lares. Segundo o prefeito, este trabalho, que no município está sendo coordenado pela Juíza Ana Valéria, faz parte do Plano Mater, iniciativa do Poder Judiciário, defendida pelo Conselho Nacional de Justiça, em todo país, e que consiste na apuração e regularização da situação de crianças e adolescentes que vivem em abrigos. ?Somos muito agradecidos por este trabalho que está sendo desenvolvido pelo Juizado da Infância e da Juventude no nosso município. Atualmente temos 27 crianças e jovens que vivem no abrigo municipal. Com a audiência realizada pela Juíza Ana Valéria, oito delas já poderão retornar a seus lares, o que será de grande importância para o desenvolvimento psicossocial de cada uma. Além disso, muitos outros casos serão analisados mais rapidamente para que essas crianças possam ser disponibilizadas à adoção?, afirmou Bianco. O Plano é uma mobilização nacional para revisar a situação de crianças e adolescentes que estão em unidades de acolhimento. A ação promovida pela Corregedoria do CNJ tem como objetivo traçar um diagnóstico da situação dos jovens abrigados, verificar quantas crianças estão nessas instituições e identificar as unidades de acolhimento existentes no país. Durante a ação estão sendo verificada a situação pessoal e processual de cada criança e adolescente acolhido no Brasil. ...


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